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O Hospital Vila da Serra acaba de antecipar a sua entrada no século XXII. Na última terça-feira, 20 de setembro, representantes da instituição e da Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma) reuniram médicos e sociedade para a cerimônia de apresentação do projeto Da Vinci – Cirurgia Robótica.

Produzido pela empresa norte-americana Intuitive, o robô para uso médico, Da Vinci, é o primeiro a ser instalado em Minas Gerais. O equipamento demandou investimento de R$ 3 milhões (cerca de R$ 10 milhões) e ocupa uma sala especial do bloco cirúrgico do Vila da Serra.

O diretor científico do Vila da Serra, Antônio Eugênio Motta Ferrari, ressaltou a parceria com a Feluma para esse novo projeto que aumenta muito o aparato tecnológico da instituição e oferece mais um campo de trabalho para os médicos mineiros. “Dentro de 90 dias, o equipamento será substituído por outro, mais novo. O nosso desafio será acompanhar essa tecnologia”, enfatiza.

O primeiro procedimento realizado foi uma prostectomia radical (retirada da próstata), na sexta-feira, 16 de setembro. O médico urologista do Vila da Serra e diretor técnico do projeto, José Eduardo Távora, foi o responsável pela cirurgia. Ele é um dos profissionais mineiros já qualificados para usar o Da Vinci, por meio de intercâmbios com instituições de ensino norte-americanas.

“Entre as vantagens desta nova tecnologia, está a visão tridimensional e ampliada em 12 vezes da área, o que facilita a manipulação de tecidos mais delicados e reduz os traumas decorrentes, como sangramentos”, afirma.

O Da Vinci também oferece melhores condições de trabalho para os médicos, que fazem todo o procedimento assentados. A mão robótica substitui a humana, com um ganho considerável, já que o robô gira em 360 graus, enquanto o punho humano não ultrapassa os 180 graus. Graças a essas vantagens, o tempo da cirurgia é reduzido, bem como o período de internação e de recuperação do paciente.

O médico cirurgião José Rafael Guerra Pinto Coelho é o diretor geral do projeto Da Vinci. Ele explica que o equipamento permite diversas aplicações para cirurgias toráxicas, cardíacas, ginecológicas, urológica, de tireóide e até mesmo neurológicas.

Ele lembra, também, que o uso em escala dessa nova técnica vai depender da capacitação de mais médicos – um projeto considerado essencial para o Vila da Serra e a Feluma – e a cobertura dos planos de saúde do Sistema Únicos de Saúde(SUS). “Isso aconteceu quando foram lançadas a cirurgia laparoscópica e a angioplastia”, exemplifica

O presidente da Feluma, Wagner Eduardo Ferreira, disse que a Faculdade de Ciências Médicas já lançou a primeira turma da especialização em Cirurgia Robótica, que já está fechada. O conteúdo também deve ser incluído na grade curricular dos estudantes da graduação, na disciplina de Técnica Cirúrgica.

O superintendente da Feluma, Flávio Amaral, enfatiza que a formação dos profissionais, para o uso dos robôs é o novo desafio da instituição. Convênios firmados com diversas universidades médicas dos Estados Unidos como Miami, Chicago e Illinois, vão assegurar o intercâmbio dos médicos especialistas que tiverem o interesse em aprender essa nova técnica.

O projeto Da Vinci terá sede própria, em frente ao Hospital Vila da Serra. O imóvel será inaugurado em duas semanas, com quatro consultórios e completa infraestrutura para o atendimento dos pacientes.

 

 

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